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Dois milhões de combatentes iniciam exercícios militares na Venezuela

Em declarações ao canal estatal VTV, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que mais de 2,3 milhões de combatentes participam nesta atividade

Dois milhões de combatentes iniciam exercícios militares na Venezuela
Notícias ao Minuto Brasil

18:00 - 15/02/20 por Lusa

Mundo Venezuela

Mais de dois milhões de combatentes das Forças Armadas Nacionais venezuelanas e da milícia bolivariana iniciaram hoje exercícios militares, que se prolongam até domingo, para assegurar a "defesa das cidades" e a operacionalidade das autoridades.Em declarações ao canal estatal VTV, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que mais de 2,3 milhões de combatentes participam nesta atividade, que se estende por "todo o território".

Conforme avançou a agência EFE, em Caracas os exercícios, designados "Escudo Bolivariano 2020", decorreram em diversos órgãos do Estado, como o Palácio Legislativo ou o Banco Central da Venezuela.

Na quarta-feira, o Presidente da Venezuela explicou que estes exercícios visam pôr em prática a nova Lei Constitucional das Forças Armadas Venezuelanas, nos aspetos organizativo, territorial e operacional.

"Nós, que amamos a Venezuela, avancemos. Não percamos um único dia. É tempo de avançar no nível institucional, político, popular e militar. Ofensiva e batalha permanente!", disse, na altura, Nicolás Maduro, que falava, em Caracas, durante um ato que assinalou o aniversário do programa estatal Missão Transporte.

O anúncio dos exercícios militares foi realizado no dia seguinte à chegada à capital venezuelana do presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, proveniente de um périplo iniciado em 19 de janeiro na Colômbia, tendo depois visitado o Reino Unido, Suíça, Espanha, Canadá, França e Estados Unidos, onde manteve encontros com diferentes governantes, incluindo com o Presidente norte-americano, Donald Trump.

A crise venezuelana agravou-se desde janeiro de 2019, quando Guaidó se autoproclamou Presidente interino da Venezuela para convocar um governo de transição e eleições livres no país.

Os Estados Unidos da América foram o primeiro de mais de 50 países a apoiar Juan Guaidó, tal como Portugal, uma posição tomada no âmbito da União Europeia.

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