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França quer lançar satélite para medir dióxido de carbono na Terra

Anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente francesa, Ségolène Royal, na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

França quer lançar satélite para medir dióxido de carbono na Terra
Notícias ao Minuto Brasil

10:33 - 09/12/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo 2020

A França quer lançar em 2020 um satélite para medir a distribuição de dióxido de carbono (CO2) na superfície da Terra, anunciou a ministra do Meio Ambiente francesa, Ségolène Royal, na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris. Mais um projeto para a construção de outro satélite, franco-alemão desta vez, foi também anunciado, para medir com precisão sem precedentes as concentrações de metano na atmosfera.

O CO2 é o principal gás de efeito estufa gerado pela atividade humana. O metano, produzido pela decomposição da matéria orgânica, é o segundo mais importante gás de efeito estufa, mas a sua contribuição para o aquecimento global é 25 vezes maior do que a do CO2, ou seja, uma unidade de metano equivale a 25 unidades de CO2.

O satélite francês, que faz parte do projeto MicroCarb, do Centro Nacional de Estudos Espaciais francês (Cnes), será inicialmente financiado em 25 milhões de euros pelo governo, sendo que o custo total passa de 175 milhões de euros. O projeto franco-alemão é denominado Merlin e o satélite será fabricado pela Airbus, estando prevista uma despesa de 250 milhões de euros.

MicroCarb e Merlin serão os “vigias do clima", mas não irão “se fazer de polícias”, disse ontem (8) o presidente do Cnes, Jean-Yves Le Gall, considerando que não cabe aos cientistas monitorar se os países estão cumprindo os compromissos de redução de gases de efeito estufa.

A COP21, que ocorre até sexta-feira (11) em Paris, reúne representantes de 195 países. Eles buscam um acordo legalmente vinculativo sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa que permita limitar, até 2100, o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a 2 graus Celsius acima dos valores registrados antes da Revolução Industrial.

Quanto às medidas para evitar o superaquecimento da Terra, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou que vai investir US$ 23 bilhões em seis refinarias nos próximos três anos, para

torná-las mais eficientes e reduzir as emissões de gases poluentes. Com informações da Agência Brasil.

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