Parlamento grego aprova união de pessoas do mesmo sexo
Com a legalização das uniões civis do mesmo sexo, a Grécia cumpre com suas obrigações com o bloco, depois de ter sido condenada em 2013 pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos por discriminação após uma denúncia de militantes homossexuais
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Mundo Grécia
Apesar da grande influência da Igreja Ortodoxa na sociedade grega, o Parlamento da Grécia aprovou, nesta
terça-feira (22) as
uniões civis de casais do mesmo sexo.
Durante o debate, que durou 12 horas, no Parlamento, membros do partido neonazista Amanhecer Dourado fizeram
declarações homofóbicas, rapidamente contidas pelo primeiro-ministro.
Tsipras pediu desculpas aos milhares de gregos que, ao contrário de outros países europeus, demoraram anos para ter igualdade perante a lei, informa a Veja.
"Com a aprovação desta lei se encerra um ciclo retrógrado e vergonhoso para o Estado grego e uma era de rejeição e marginalização de milhares de concidadãos. Abre-se uma era de igualdade e dignidade", festejou o primeiro-ministro do país,
Alexis Tsipras.
As uniões civis de mesmo sexo terão direitos similares ao do casamento, como herança e acesso à previdência, mas a adoção ainda não será permitida, algo que o ministro da Justiça, Nikos Paraskevopulus, disse que pode ser incluído mais adiante.