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Pelo menos 50 pessoas raptadas no estado de Zamfara, na Nigéria

O sequestro de domingo, hoje anunciado, acontece depois de na sexta-feira vários homens armados terem raptado cerca de 60 pessoas na localidade de Rini, igualmente no estado de Zamfara

Pelo menos 50 pessoas raptadas no estado de Zamfara, na Nigéria
Notícias ao Minuto Brasil

16:00 - 24/08/21 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Nigéria

Pelo menos 50 pessoas foram raptadas no domingo por homens armados no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria, informaram hoje as autoridades policiais, que anunciaram também a morte de quatro pessoas durante o ataque

Em coletiva de imprensa citada pela agência espanhola de notícias, a Efe, o porta-voz da polícia do estado nigeriano de Zamfara, Mohammed Shehu, adiantou que os terroristas chegaram em grande número e invadiram a localidade de Goran Namaye, matando quatro pessoas.

Shehu disse que um contingente policial foi deslocado para a zona e que foi ordenada uma operação imediata de busca e resgate das vítimas.

O sequestro de domingo, hoje anunciado, acontece depois de na sexta-feira vários homens armados terem raptado cerca de 60 pessoas na localidade de Rini, igualmente no estado de Zamfara.

Antes, a 15 de agosto, os 'bandidos', como são conhecidos na região, atacaram a Escola de Agricultura e Ciências Animais na localidade de Bakura, no mesmo estado, tendo sequestrado 15 estudantes e 4 professores.

Durante o ataque, um policial e dois guardas foram assassinados pelos terroristas, que pediram um resgate de 350 milhões de nairas, cerca de 850 mil dólares, de acordo com os meios de comunicação social locais.

Estes 'bandidos', como são conhecidos no país, atacam aldeias, roubam gado e raptam funcionários locais e viajantes nas estradas em troca de resgates, e operam a partir de bases na floresta do Rugu, que abrange os estados nigerianos de Zamfara, Katsina, Kaduna e Níger.

De acordo com as Nações Unidas, cerca de mil estudantes foram raptados desde dezembro, tendo a maioria sido libertada através de negociações e pagamento de resgates, mas centenas ainda estão em cativeiro.

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