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Homem manda matar a esposa e ela comparece ao próprio velório

O incidente aconteceu no Burundi, quando a mulher visitava à sua terra natal para homenagear a madrasta que tinha falecido

Homem manda matar a esposa e ela comparece ao próprio velório
Notícias ao Minuto Brasil

21:38 - 06/02/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Austrália

Esta história pode parecer insólita mas é verídica. Nesta sexta-feira (5), os jornais australianos deram conta de que

Noela

Rukundo

apareceu no próprio funeral. Mas há mais contornos que merecem destaque.

Balenga

Kalala

mandou matar a mulher, Noela. Encomendou o seu assassinato e

organizou o velório. Mas os homens a quem deu ordens para matar a sua esposa acabaram por deixá-la viva.

Noela

reside em Melbourne, Austrália, mas tinha viajado até ao Burundi para assistir ao enterro da madrasta, noticia a BBC.

No entanto, numa das noites em que estava descansando no hotel,

Noela

recebeu uma chamada do marido pedindo que ela fosse até lá fora.

Quando saiu do hotel foi abordada por um homem que lhe apontou uma arma e a puxou para dentro de um carro.

Durante 40 minutos viajou de cabeça tapada, até a colocarem amarrada a uma cadeira. Nessa altura os homens perguntaram-lhe o que tinha feito

ao marido para este a mandar matar. Noela

só acreditou no que eles lhe diziam depois de ouvir uma gravação da voz do marido a dizer: "Matem ela".

Os homens, amigos do irmão de

Noela, acabaram por não a conseguir matar mas ficaram com o dinheiro. "Não acreditamos na morte de mulheres", explicaram.

Deixaram a mulher na beira de uma estrada com as gravações que incriminavam o marido e um celular para que pudesse pedir ajuda.

A mulher

contatou

a embaixada e, com a ajuda do padre da sua paróquia, em Melbourne, conseguiu regressar a casa.

Noela

acabou por assistir ao próprio final e só no fim da cerimônia é que apareceu à frente do marido, que precisou de tocar nela para acreditar que ela estava viva.

Balenga

acabou por confessar o crime e pediu perdão. Ele foi condenado a nove anos de prisão.

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