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Explosão em quartel de jihadistas deixa 23 mortos na Síria

Segundo o balanço feito pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), entre os mortos há pelo menos sete civis

Explosão em quartel de jihadistas deixa 23 mortos na Síria
Notícias ao Minuto Brasil

05:40 - 08/01/18 por Lusa

Mundo Idlib

O número de mortos numa explosão ocorrida no domingo (7), no quartel-general de combatentes 'jihadistas' em Idlib, noroeste da Síria, subiu para 23, incluindo sete civis, segundo o último balanço feito pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

"Registrou-se uma violenta explosão no quartel-general dos Soldados do Cáucaso na cidade de Idlib, que matou 23 pessoas, incluindo sete civis", declarou à agência noticiosa France-Presse (AFP) o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane. Anteriormente a organização tinha dado conta de 18 mortos.

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Dezenas de pessoas também ficaram feridas na explosão, na maioria combatentes, indicou Abdel Rahmane. Ele acrescentou que o quartel-general dos "Soldados do Cáucaso" foi totalmente destruído, e os edifícios circundantes seriamente danificados.

O Observatório, que garante uma vasta rede de fontes no terreno, não conseguiu determinar se a explosão foi provocada por um carro com explosivos ou por um 'drone' da coligação internacional 'anti-jihadista' ou da Rússia, aliada do regime de Damasco. Nas redes sociais, diversas pessoas se referiram a um automóvel preparado com uma armadilha.

Iblid

A província de Iblid está quase totalmente controlada pela Hay'at Tahrir al-Sham (Organização para a Libertação do Levante), uma aliança formada em torno da ex-filial síria da Al-Qaeda, e de outras fações armadas que combatem as forças governamentais do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Esta região tem sido palco de violentos combates entre o regime sírio e o seu aliado russo, e os grupos rebeldes e 'jihadistas', em torno do controle do eixo rodoviário que une Alepo, segunda cidade do país, à capital Damasco.

O conflito na Síria, iniciado em 2011, complicou-se com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jihadistas', em um território cada vez mais partilhado. Provocou 340 mil mortos e milhões de refugiados e deslocados. Com informações da Lusa.

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