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Lavex aprova criação de banco de dados com bens apreendidos

Com a discussão de políticas para o combate à lavagem de dinheiro e a outros crimes organizados, transnacionais, teve fim hoje (23), em Washington, a 38ª Reunião do Grupo de Peritos para Controle da Lavagem de Dinheiro (Lavex), da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Lavex aprova criação de banco de dados com bens apreendidos
Notícias ao Minuto Brasil

06:14 - 24/05/14 por Agência Brasil

Mundo América

De acordo com o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, que presidiu o grupo, um dos pontos importantes da reunião foi a elaboração de diretrizes para melhorar a colaboração internacional na recuperação de bens e valores de origem ilícita.

Foi aprovado documento que sugere o estabelecimento de normas para a cooperação jurídica internacional em recuperação de ativos para todo o Continente. “Previmos nesse estudo o desenvolvimento de um banco de dados que vá facilitar essa cooperação internacional, com o objetivo de intercâmbio de informações entre os países. Uma base de dados em que todos os países registrem os bens apreendidos para que a gente possa identificar dentro desse sistema os patrimônios desviados uns dos outros”, relatou o secretário.

Ainda na reunião, que começou ontem, foi aprovado um guia para que cada país possa fazer uma autoavaliação nas atividades de combate à lavagem de dinheiro. “Esse guia servirá como um documento orientador para que cada país saiba quais os indicadores que poderão levar a uma boa avaliação pelos outros países”, relatou Abrão.

Todas as resoluções do grupo têm que passar pela aprovação do conselho da OEA antes de serem executadas. De acordo com Abrão, a próxima reunião será no começo de junho, e já poderá trazer na pauta as decisões da Lavex.

Durante a reunião foi anunciado que o Brasil fechou acordo com a OEA para a implementação do Projeto de Bens Apreendidos e Confiscados na América Latina (Projeto Bidal), que fará um levantamento da situação nacional para a administração de ativos apreendidos em ações criminais.

Segundo Abrão, entre outros pontos, esse projeto pretende definir a autoridade competente para administrar os bens apreendidos, os recursos suficientes para geri-los, as medidas necessárias para a conservação do bem, o registro de conservação, e ainda avaliar a possibilidade de venda, com a devida permissão do proprietário.

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