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Com Romário, Crivella tenta gerar onda para evitar 2º turno

Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta (22), o candidato do PRB tem 31% das intenções de voto

Com Romário, Crivella tenta gerar 
onda para evitar 2º turno
Notícias ao Minuto Brasil

15:10 - 24/09/16 por Folhapress

Política Rio

Líder nas pesquisas para a prefeitura do Rio, o candidato do PRB, Marcelo Crivella, recebeu neste sábado (24) o apoio oficial do senador Romário (PSB), que teve 4,6 milhões de votos na eleição de 2014.

Com o apoio, Crivella tenta gerar uma onda para evitar a realização do segundo turno nas eleições. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta (22), o candidato do PRB tem 31% das intenções de voto.

A disputa pelo segundo lugar está embolada entre Marcelo Freixo (PSOL), que tem 10% da preferência do eleitorado, Jandira Feghalli (PCdoB) e Pedro Paulo (PMDB), ambos com 9%.

"Tenho certeza que quando as pessoas nas ruas verificarem essa nossa aliança (com o Romário), teremos um impulso muito grande até mesmo para sonhar em ganhar essa eleição no primeiro turno", disse Crivella, em entrevista após o evento de adesão do ex-jogador à sua campanha.

Em seu discurso no evento, o candidato pediu aos eleitores que "batam de porta em porta" para angariar novos votos até a eleição do próximo domingo.

Pelos seus cálculos, Crivella precisaria de 280 mil votos para a vitória já no próximo domingo. Isso porque precisaria ter 1,8 milhão de votos, o que representa metade do eleitorado do Rio, e hoje já tem 1,240 milhão.

A diferença é de 560 mil votos, mas, ao ganhar 280 mil, retiraria o mesmo número de seus adversários.

Nas últimas semanas, ele tem conseguido atrair o apoio de partidos nanicos, como PSL, PRTB. PEN e PHS.

Romário, cujo partido apoia a candidatura de Índio da Costa (PSD), disse que decidiu se juntar ao líder das pesquisas porque acredita que ele é "o mais preparado para cuidar das pessoas".

"A gente já fez obras, fez várias coisas no Rio, mas as pessoas ficaram em segundo plano", afirmou.

FUTEBOL

No evento, parte da plateia usava camisa amarela da seleção brasileira com o número 11, que Romário usou quando jogava. Durante os discursos, foram frequentes as alusões ao futebol.

Para ampliar a onda pela uma vitória no primeiro turno, a presidente do PRB do Rio, a vereadora Tânia Bastos, disse que "bons times não entram em campo pensando em prorrogação, mas em vitória no tempo normal".

O deputado estadual Wagner Montes, que se filiou ao PRB este ano, disse que Romário entra na campanha como sempre entrou em campo: "Tranquilo, sabendo a hora certa de tocar na bola, a hora certa de fazer gol".

"É a primeira vez na minha vida que vou tirar a camisa 11 e vou vestir a camisa 10" finalizou Romário, e alusão ao número de Crivella. Com informações da Folhapress.

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