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Conselheiro da Comissão de Ética pede afastamento do caso Geddel

José Saraiva alegou "suspeição por fatos supervenientes"

Conselheiro da Comissão de Ética
pede afastamento do caso Geddel
Notícias ao Minuto Brasil

12:31 - 23/11/16 por Notícias Ao Minuto

Política Brasília

O conselheiro José Saraiva se reuniu com o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Mauro Menezes, nesta quarta-feira (23), e pediu para não participar da apreciação do caso envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acusado de pressionar o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a liberar uma obra embargada pelo Iphan, na cidade de Salvador.

Calero pediu demissão do Ministério da Cultura, na última sexta-feira (18), e foi substituído pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP).

Durante o encontro de hoje, Saraiva pediu para não participar da apreciação do caso, alegando "suspeição por fatos supervenientes". 

Segundo a TV Globo, o conselheiro disse ao presidente da Comissão de Ética que não se considera suspeito para julgar o caso, mas que considerou melhor se afastar porque a isenção dele está sendo questionada em diversas reportagens veiculadas na imprensa.

"Diante do questionamento da minha isenção, prefiro me afastar. No dia que julgarem o caso, nao estarei presente na reunião na hora da pauta. A decisão não foi difícil porque não tenho interesse nenhum neste assunto. Não tenho relação pessoal com Geddel. Meu relacionamento é profissional e social de muitos anos com ele, assim como com muitos políticos da Bahia", explicou o conselheiro.

Antes, Saraiva já havia pedido vista no processo que investigará o ministro Geddel Vieira Lima, mas voltou atrás, na última segunda-feira (21), quando foi aberto o processo para investigar o ministro.

A Comissão de Ética Pública da Presidência é um órgão vinculado à Presidência, que fiscaliza eventuais conflitos de interesse envolvendo integrantes do governo.

O colegiado não tem poder para punir nenhum servidor público, entretanto, como é um órgão consultivo do presidente da República, pode recomendar ao chefe do Executivo sanções a integrantes do governo, entre as quais demissões.

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