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Votação da reforma política do Senado fica para quinta

A reunião desta manhã foi interrompida em razão do início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados

Votação da reforma política do Senado fica para quinta
Notícias ao Minuto Brasil

13:34 - 26/04/17 por Notícias Ao Minuto

Política Discussão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) retomará nesta quinta-feira (27) a discussão da admissibilidade da proposta de reforma política do Senado. A reunião desta manhã foi interrompida em razão do início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados.

Aprovada no ano passado pelos senadores, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/16 recebeu parecer pela aprovação, já lido pelo relator, deputado Betinho Gomes (PSDB-PE). A Agência Câmara destaca que a PEC veda as coligações entre partidos nas eleições para deputado e vereador a partir de 2020 e estabelece cláusula de desempenho para o funcionamento parlamentar das legendas.

Divergências

O assunto causa polêmica entre os integrantes da CCJ, que iniciaram nesta quarta-feira (26) sua discussão após inúmeras tentativas de deputados da oposição de tentar adiar o debate. Um dos principais opositores à matéria, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) argumenta que a PEC levará à extinção de pequenos partidos, por estabelecer regras para seu funcionamento parlamentar. “Ela vai significar a extinção de nada menos que 17 legendas”, lamentou.Outro contrário, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) disse que a proposta atinge o plurarismo político previsto da Constituição de 1988. “A proposição viola os fundamentos do Estado democrático brasileiro”, afirmou.

Por outro lado, o relator Betinho Gomes argumentou que a PEC não proíbe a formação de partidos. “Os partidos poderão se formar, mas precisarão expressar o seu caráter nacional, que não pode ser reconhecido por uma mera coleta de assinaturas. Hoje os partidos se formam a partir de um sistema profissional de coleta de assinaturas”, explicou. “A proposta traz regras que deixam claro que partidos, para terem acesso a recurso público e a funcionamento parlamentar precisam de voto. Isso não impede o pluralismo partidário.”

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