A empresa Google retirou no ano passado 1.700 milhões de anúncios que não cumpriam a política publicitária, o dobro de 2015, um aumento que surgiu após a alteração das normas para combater conteúdos enganosos ou abusivos.

Num relatório divulgado nesta quarta-feira (25) sobre os anúncios retirados, citado pela Efe, a empresa tecnológica detalha a sua atuação contra a publicidade de produtos ilegais e práticas que visam enganar ou obter informação pessoal ou infectar dispositivos.

Segundo a Google, o aumento dos anúncios retirados deve-se tanto à nova política publicitária, que censura ofertas enganosas e abusivas, como à implementação de tecnologias que detectam e retiram com maior rapidez os anúncios proibidos.

"À medida que melhoramos os nossos sistemas para encontrar maus anúncios, a atividade dos indivíduos que tentam enganar os usuários também melhora ou muda", explicou a Google no relatório, no qual precisa que acabou com sete milhões de peças publicitárias que tentavam enganar os seus sistemas tecnológicos.

Em 2016, a empresa norte-americana atuou também contra 47.000 sites fraudulentos que promoviam conteúdos e produtos relacionados com perda de peso, contra 8.000 páginas que publicitavam empréstimos vinculados a salários e eliminou 6.000 'webs' que vendiam objetos falsificados. Com informações da Lusa.