Para que o “país não volte atrás”, a Presidente, com a voz já fraca e rouca, precisou apenas de cinco minutos para relançar sua campanha no Rio de Janeiro. Em cima da caçamba de uma caminhonete, Dilma anunciou novas deliberações para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro.

“Vamos mostrar que este país não quer voltar para trás. Nós vamos mostrar que as conquistas que sonhamos foram duras e elas não serão tiradas de nós”, prometeu a petista.

“Não vai voltar o desemprego. Não vai voltar os baixos salários. Não vai voltar a importância só dos juros. Não vai voltar a incapacidade de fazer educação ao povo brasileiro”, anunciou, criticando, de forma subentendida, o governo de Fernando Henrique Cardoso.

No que toca ao racionamento hídrico, a candidata ao segundo turno das eleições assegurou que iria “mudar as condições da Baixada Fluminense” e “acabar com a falta de água na região”.

“A água aqui não vai falta. Vamos mudar essa realidade”, propôs Dilma Rousseff na rápida carreata em Duque de Caixas, escreve O Globo.

Por último, a Presidente fez ainda referência aos maus tratos contra o género feminino, prometendo apoiar também essa causa.

“Não vamos mais aceitar a violência contra a mulher. Essa faixa, que hoje me passaram, é tão importante quanto a faixa presidencial. Ela afirma a luta contra a violência doméstica que vitima as mulheres. A presidenta da República é mulher e não vamos admitir que isso continue ocorrendo”, terminou, se referindo a uma faixa com a frase “Diga não à violência contra a mulher”, danda pela escola de samba Grande Rio.