Após liminar contra greve em SP, sindicato diz que não recua
Como quatro sindicatos são alvos da medida, a penalidade pode ultrapassar a cifra de R$ 3,7 milhões
© Rovena Rosa/Agência Brasil
Brasil FIRME E FORTE
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo determina multas de R$ 937 mil para cada um dos sindicatos alvos da ação. Como quatro sindicatos são alvos da medida, a penalidade pode ultrapassar a cifra de R$ 3,7 milhões. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (STM), responsável pela administração do transporte sobre trilhos na capital paulista, afirmou, por meio de nota, que irá cortar o ponto dos funcionários que não se apresentarem para o trabalho.
Segundo a STM, o descanso semanal remunerado dos funcionários que aderirem a greve também será descontado. O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB-SP) também veio a público afirmar que os servidores municipais grevistas terão seus salários descontados. A declaração foi feita por meio de um vídeo publicado no Facebook do político tucano.
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo afirma que a greve está mantida e que não haverá transporte sobre trilhos operando na cidade por 24 horas. Além disso, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) diz que motoristas e cobradores de 18 capitais cruzarão os braços.
A Frente Povo Sem Medo convocou um ato para às 17 horas no Largo da Batata, o trajeto previsto do protesto é a casa do presidente Michel Temer, no Alto de Pinheiros. Já no Rio de Janeiro um ato está programado para as 15 horas na Cinelândia. Com informações do Sputnik Brasil.