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Postos de saúde de SP têm fila de 4h para tomar vacina da febre amarela

Crianças, idosos e pessoas com deficiência aguardavam em pé sob o sol em posto de saúde no Brooklin, na Zona Sul da capital

Postos de saúde de SP têm fila de 4h para tomar vacina da febre amarela
Notícias ao Minuto Brasil

06:42 - 12/01/18 por Notícias Ao Minuto

Brasil Imunização

As filas de pessoas a espera de vacina da febre amarela em postos de saúde da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana chegaram a mais de quatro horas de espera nesta quinta-feira (11). A situação é comum desde que a Secretaria Estadual da Saúde ampliou a campanha de vacinação.

Como constatado pelo 'G1', um posto de saúde no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, tinha espera de mais de quatro horas nesta quinta. Crianças, idosos e pessoas com deficiência aguardavam em pé sob o sol para serem imunizados.

Uma das pessoas que estavam na fila, o professor de tênis José Teixeira, contou à reportagem que tinha passado em outro posto da região, mas não conseguiu receber a vacina. “Cheguei às 5h da manhã e achei até que eu ia ser o primeiro, aí tinha um aviso no portão que já tinha esgotado as vacinas”, disse.

Em uma UBS de Guarulhos, houve mais de três horas. Já em São Bernardo do Campo, no ABC, teve muita reclamação. “São senhas limitadas, 120 pessoas. Ou você vem cedo para estar dentro da colocação ou você não consegue tomar a vacina”, reclamou a professora Valquíria Almeida.

Notícias ao Minuto

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Campanha de vacinação

A campanha começa no dia 3 de fevereiro. A capital e outras 52 cidades do estado devem ser contempladas.

O secretário estadual da Saúde, Davi Uip, oriente que, neste momento, só quem frequenta áreas de risco precisa tomar a vacina. “A autonomia de voo do mosquito [transmissor da febre amarela], do aedes, não é superior a 500 metros. Então, através de ondas de vacinação, nós vacinamos aquelas que têm mais risco”, explicou Uip.

Segundo ele, grande parte da população pode aguardar. “Se o indivíduo mora no Brooklin, não vai para uma área de risco, trabalha ali e mora ali, ele não tem pressa. Ele pode aguardar no momento adequado para se vacinar.”

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