Déficit de fundo de pensão da Petrobras chega a R$ 10 bilhões
O conselheiro fiscal da Petros Fernando Siqueira disse que o retorno do plano sentiu a queda das ações na Bolsa e, também, a a perda de valor de títulos públicos
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Economia Rombo
O deficit da
Petros,
fundo de pensão da Petrobras, chegou - e passou - a
marca de R$ 10 bilhões
em julho de 2015. Segundo a Folha de S. Paulo, isso significa que teve uma alta
de 60% em
sete meses (o valor do rombo era de
R$ 6,2 bilhões em dezembro do ano passado).
Esse
buraco
significa
o
valor que falta para
o Plano
Petros
do Sistema
Petrobras
quitar
os
benefícios previstos até o último participante vivo. O motivo para esse valor cresceu
porque os investimentos do fundo renderam apenas 5,8% no ano, valor menor que a
meta prevista,
de 10,3.
O
conselheiro fiscal da
Petros
Fernando Siqueira disse ao jornal que
o retorno do plano sentiu a
queda das ações na Bolsa e, também, a
a
perda de valor de títulos públicos. Através de um
relatório, os conselheiros fiscais Marcos André dos Santos e Ronaldo Tedesco explicaram ainda que o retorno de algumas empresas ficou abaixo do esperado, como
Invepar,
Lupatech,
Dasa, Itausa e BRF.
Procurada
pela Folha, a
Petros
afirmou
que não comenta resultados parciais da fundação
e
informou que
a rentabilidade foi de 238,72% nos últimos dez anos.