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Cade nega recurso contra intervenção em postos do Distrito Federal

A medida preventiva determina intervenção na Cascol, maior rede de postos de combustível do DF, com a nomeação de um administrador provisório para comandar as unidades do grupo, que tem bandeira da BR Distribuidora

Cade nega recurso contra intervenção em postos do Distrito Federal
Notícias ao Minuto Brasil

16:50 - 03/02/16 por Notícias Ao Minuto

Economia Cartel

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou hoje (3) recurso da Cascol Combustíveis, que pediu a suspensão da medida preventiva adotada pelo colegiado no inquérito administrativo que investiga suposto cartel de combustíveis no Distrito Federal (DF).

A medida preventiva, datada de 25 de janeiro, determina intervenção na Cascol, maior rede de postos de combustível do DF, com a nomeação de um administrador provisório para comandar as unidades do grupo, que tem bandeira da BR Distribuidora. O objetivo é restabelecer a concorrência no mercado de combustíveis do Distrito Federal.

De acordo com o conselheiro Gilvandro Araújo, relator do recurso no Cade, a medida preventiva é necessária, já que as provas colhidas no inquérito administrativo demonstram que a conduta da Cascol no mercado de revenda de combustíveis continua gerando danos à concorrência e aos consumidores.

No entendimento do tribunal do Cade, a atuação de um administrador independente na Cascol, indicado pela própria empresa e para conduzir apenas parte do negócio, é medida adequada e oportuna para os propósitos indicados.

Em nota, a Cascol Combustíveis informou que não comenta decisões judiciais e administrativas.

O recurso apresentado pela Cascol não interrompe o prazo de 15 dias que a empresa tem para apresentar ao Cade uma lista com ao menos cinco opções de administradores provisórios. O Cade escolherá um nome da lista. A medida terá duração de seis meses e pode ser renovada. No caso de descumprimento, a Cascol estará sujeita a multa diária de R$ 300 mil.

Em novembro do ano passado, a Operação Dubai, conduzida pela Polícia Federal, pelo Ministério Público do DF e pelo Cade, prendeu sete pessoas, entre elas administradores da rede Cascol. De acordo com as investigações, as principais redes de postos combinavam preços e as redes menores eram comunicadas pelos coordenadores regionais do cartel. A Superintendência-Geral do Cade diz que houve indícios de que o cartel continuou a ser praticado após a operação. Com informações da Agência Brasil.

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