Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Empresária diz ter vivido momentos de terror com motorista de Uber

"Você não vai para Piratininga, vai pra onde eu quiser", disse o motorista à vitima, quando informou que o caminho percorrido estava errado

Empresária diz ter vivido momentos de terror com motorista de Uber
Notícias ao Minuto Brasil

15:49 - 06/01/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Sequestro

Uma empresária e sua filha de 6 meses viveram momentos de terror, na última quinta-feira (5), em Icaraí, Zona Sul de Niterói. Ela diz ter sido roubada e sequestrada por um motorista do aplicativo Uber, que estava armado.

A vítima carregava R$ 12 mil na bolsa para pagar uma festa de formatura que sua empresa realizaria. “Eu saquei todo o dinheiro em partes porque no ano passado passei um perrengue por causa das greves dos bancos", contou a mulher.

Ela afirmou que precisaria parar em uma loja de conveniência para sacar o restante do dinheiro. Por volta das 15h30, a mulher solicitou um carro no app, entrou no veículo, mas o motorista alegou que estava com problemas no motor e não poderia levá-la. Ela cancelou a viagem e pediu outro carro.

"Meu destino era Piratininga, eu ia passar no banco, fazer os depósitos no caixa eletrônico e seguir. Ao invés de ele entrar pra Miguel de Farias ele seguiu reto, eu indaguei a ele que o caminho estava errado. Ele parou na Marques de Parará, um pouco a frente só de onde me pegou, me mostrou a arma, colocou no banco do carona e anunciou que era um assalto", afirmou a mulher.

Ainda de acordo com ela, o motorista dissse: 'Você não vai para Piratininga, vai pra onde eu quiser'. Ela relatou que ele pegou o celular dela e ficou mexendo no aplicativo do Uber. "Eu não consegui ver o que ele fez, e aí começou a mexer, viu que eu tinha um aplicativo do BB [Banco do Brasil] e falou: 'olha nós vamos parar nos BB e você vai sacar tudo o que você tiver pra mim'”, relatou a vítima.

Eram mais de 16h quando o motorista pediu para ver a bolsa da vítima. Após ver a quantia nos pertences dela, falou que ia deixar a vítima em algum lugar e que ela não poderia sair até chegar em Petrópolis. Depois de ter sido liberada em frente a uma igreja, ela diz ainda que andou por quase uma hora procurando a Polícia, até entrar em um hotel e conseguir ajuda para achar um policial e entrar em contato com a sua família.

Em nota, a Uber informou que em caso de investigações e processos judiciais, colabora com as autoridades nos termos da Lei.

LEIA TAMBÉM: Criança de 6 anos é baleada por policial do Distrito Federal

Campo obrigatório