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O que a ciência já descobriu sobre expressões faciais

A cara que fazemos nas mais variadas situações diz muito sobre o que sentimos

O que a ciência já descobriu sobre expressões faciais
Notícias ao Minuto Brasil

20:44 - 08/08/16 por Notícias ao Minuto Brasil

Lifestyle Curiosidades

Sorrimos quando queremos ser agradáveis, cerramos os lábios quando estamos chateados, levantamos a sobrancelha quando temos uma dúvida e abrimos a boca perante uma surpresa. Estas são apenas algumas das muitas expressões faciais que fazemos regularmente e que, na verdade, fazem parte da forma de comunicar dos humanos. 

Um estudo da Universidade de Quioto revelou, na semana passada, que os sorrisos espontâneos, aqueles que esboçamos quando estamos contentes ou quando alguém sorri para nós, são também comuns no macaco-japonês (macaca fuscata), que sorriem mesmo quando estão dormindo, tal como acontece com os bebês, por exemplo.

Mas as expressões faciais têm muito mais para contar. Como diz o site Bustle, existem quatro expressões faciais base, que são a felicidade, a tristeza, o medo/surpresa e a raiva/nojo. Só que existe uma que há muito inquietava a ciência e apenas foi decifrada recentemente: a cara de desdém. Sim, aquela que tão tipicamente a estilista Victoria Beckham faz quando está sendo fotografada.

Embora as expressões faciais tenham como papel espelhar os sentimentos das pessoas, o efeito contrário pode também acontecer e levar a que sejam os sentimentos a definir as expressões que as pessoas fazem, acabando por adotar um determinado ar involuntariamente. Em 1980, um estudo de Burk R. revela que um simples sorriso é capaz de fazer uma pessoa feliz, seja a que sorri ou a que é presenteada com um sorriso. No entanto, o contrário também acontece: o ar carrancudo de uma pessoa é capaz de aumentar os níveis de tristeza de outra.

A estas conclusões, Buck R. deu o nome de hipótese facial, isto é, a reação emocional à expressão facial de outra pessoa. E esta hipótese facial pode mesmo ser contagiosa.

Porém, e independentemente daquilo que sentem ou observam, existem pessoas que são geneticamente predispostas para sorrir, acabando por dar sempre um ar da sua graça perante situações simples do dia-a-dia, como ver um vídeo de gatos no YouTube.

E como as expressões podem ser voluntárias e forjadas o cientista Guillaume Duchenne decidiu analisar o que é, na verdade, um sorriso verdadeiro e o que é um sorriso falso. E é bem fácil de diferenciá-los: um sorriso verdadeiro é aquele que faz com que o músculo zigomático crie uma curvatura no canto da boca até às orelhas (em forma de U), dando origem a um leque de rugas de expressão, como aquelas que surgem nas bochechas e nos cantos dos olhos.

Um grupo de cientistas das Universidades de Edimburgo, na Escócia, e Oxford, no Reino Unido, inventou um programa de computador que além de reconhecer expressões faciais em fotografias, consegue detectar problemas genéticos através dessas mesmas expressões e traços.

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