Há cerca de meio século, os cientistas descobriram que o retinol podia ajudar a tratar a acne. Mais tarde, por puro acidente, comprovou-se a sua eficácia para reverter os efeitos do envelhecimento da pele. 

O retinol, na forma de ácido de vitamina A, concentra o maior número de estudos que comprovam a sua eficácia contra o envelhecimento. Mas por que é tão eficaz? Porque atua na derme (o seu baixo peso molecular ajuda a penetrar as camadas mais profundas da pele), estimula a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico – componentes que a pele vai perdendo à medida que envelhecemos -, e acelera a regeneração celular.

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Estudos recentes mostram que a popularidade deste ingrediente é cada vez maior. No entanto, o Buena Vida do El País avisa que nem todos funcionam da mesma forma.

A sua eficácia depende do tipo de formulação e da concentração do retinol no creme, mas é o dermatologista que deverá indicar como usá-lo e em que dose. Até porque em excesso há o risco de toxicidade para quem já consome muita vitamina A através da alimentação e de ser abrasivo à pele em casos de concentração excessiva.

O retinol é um ingrediente que deve ser usado por, pelo menos, 12 semanas, pois a utilização precisa ser continua e duradoura até que se comecem a ver os resultados. Além disso tem efeitos secundários como a descamação e vermelhidão da pele, que são parte do processo.

Como deixa a pele sensível ao sol, o início da utilização não deve ser durante os meses de verão, e como é um ingrediente sensível, o creme deve ser guardado num local escuro e fresco. A sua validade é de 36 meses, sendo que a partir daqui perde a eficácia, e quando exposto ao sol oxida e perde eficácia.