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Alex teve dores por 3 anos até mãe usar ChatGPT. Diagnóstico foi certeiro

Courtney conta que recorreu a 17 médicos diferentes para tentar perceber de onde vinham as dores que o filho tinha.

Alex teve dores por 3 anos até mãe usar ChatGPT. Diagnóstico foi certeiro
Notícias ao Minuto Brasil

06:28 - 14/09/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Doenças neurológicas

Uma mãe conseguiu encontrar o diagnóstico para o seu filho, que sofria de dores crônicas, usando a Inteligência Artificial (IA), especificamente o ChatGPT.

A história foi relatada pela imprensa norte-americana, que identifica a mulher apenas como Courtney.

De acordo com Courtney, a descoberta só ocorreu após três anos desde os primeiros sintomas, durante os quais visitaram 17 médicos de diferentes especialidades.

A criança começou a sentir dor durante o início da pandemia de Covid-19 e foi medicada com ibuprofeno. "Tenho que dar a ele Motrin [ibuprofeno] todos os dias ou ele tem recaídas", explicou a mãe de Alex na época.

Suspeitando que o problema poderia estar relacionado com os dentes, Courtney levou Alex, que tinha quatro anos na época, ao dentista.

Em seguida, eles consultaram um ortodontista, que recomendou um aparelho para ajustar o tamanho do palato, pois, segundo ele, era muito pequeno e estava causando dificuldades respiratórias durante a noite. "Isso melhorou por um tempo", disse a mãe.

No entanto, algum tempo depois, a mãe percebeu que a criança não estava crescendo adequadamente e a levou a um pediatra, que atribuiu o atraso de crescimento à pandemia e recomendou fisioterapia devido ao desequilíbrio nas pernas.

A criança consultou diversos especialistas, mas as dores crônicas persistiram sem um diagnóstico definitivo. "Visitamos muitos médicos. Chegamos a ir para a sala de emergência. Eu insisti", lembra a mãe.

Courtney relata que ninguém estava disposto a resolver o problema subjacente das dores e ainda não havia um diagnóstico claro.

Foi então que a mãe decidiu recorrer ao ChatGPT e inserir todas as informações que tinha, incluindo imagens de ressonâncias magnéticas. "Também mencionei como ele não conseguia cruzar as pernas. Para mim, isso foi um grande sinal de que algo estava errado", confessou.

O chatbot acabou indicando que a criança poderia estar sofrendo de uma síndrome em que a medula espinhal estava "preso". De acordo com a Associação Norte-Americana de Cirurgiões Neurológicos, essa síndrome é um distúrbio neurológico causado por tecidos que limitam o movimento da coluna vertebral.

Após receber esse diagnóstico da Inteligência Artificial, Courtney se juntou a um grupo no Facebook de familiares de crianças que enfrentavam o mesmo problema e recebeu uma recomendação médica. Quando o diagnóstico foi confirmado pela medicina, Courtney sentiu "alívio e esperança pelo futuro".

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