Meteorologia

  • 05 MAIO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Município venezuelano declara Barack Obama 'persona non grata'

Câmara do município de Diego Ibarra aprovou portaria que impede a entrada do presidente dos EUA em seu território

Município venezuelano declara Barack Obama 'persona non grata'
Notícias ao Minuto Brasil

21:16 - 23/04/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Portaria

As autoridades de um município venezuelano aprovaram uma portaria declarando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, 'persona non grata', o que proíbe sua entrada no local por ele ter "claras intenções de se infiltrar" no município. A portaria foi publicada pelo socialista Rafael Ruiz, presidente da Câmara Municipal de Diego Ibarra, no estado venezuelano de Carabobo, 200 quilômetros a oeste de Caracas.

"Portaria municipal: A nossa câmara municipal declara o Presidente Obama como 'persona non grata' no nosso município", lê-se no texto do "decreto anti-imperialista".

Segundo Rafael Ruiz, "são claras as intenções do império (norte-americano) de se infiltrar no município e aumentar a guerra econômica, sabotando os nossos mercados com filas e criar caos".

O decreto ainda trás a frase "Obama, não te queremos", e acrescenta que no município não são bem-vindos os "gringos bachaqueros" [americanos que se dedicam ao à especulação e venda ilegal de produtos].

A Venezuela atravessa uma profunda crise econômica, além de uma crise política, com as forças da oposição maioritárias no parlamento contra o regime do Presidente Nicolás Maduro. Há racionamento de bens de primeira necessidade, filas nos supermercado e cortes na distribuição de eletricidade.

O Produto Interno Bruto da Venezuela, cuja economia é altamente dependente do petróleo, vai deve contrair 8% em 2016, e a inflação chegará aos 500%, segundo os últimos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A economia venezuelana caiu 5,7% em 2015, quando a inflação chegou aos 180,9%. O Banco Central da Venezuela fixou em 68,5% a taxa de inflação de 2014, ano em que o PIB contraiu 4%, segundo o Banco Mundial.

Campo obrigatório