Pelo menos 65 jihadistas são mortos após ataques aéreos na Síria
Os combatentes do EI foram alvejados durante um ataque que lançaram ao campo petrolífero Al-Tanak
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Mundo Leste do país
Pelo menos 65 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico (EI, também conhecido como Daesh) na Síria foram mortos desde segunda-feira (5) no leste do país, sobretudo em 'raids' aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, indicou, nesta quarta-feira (7), uma organização não-governamental (ONG).
Esses ataques surgem em um momentoa em que as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança curdo-árabe que é uma parceira fundamental da coligação no terreno, anunciaram, no fim de outubro, a suspensão das suas operações anti-EI, após bombardeamentos turcos a posições militares curdas no norte da Síria.
Hoje à tarde, pelo menos 20 'jihadistas' foram mortos na província de Deir Ezzor por 'raids' aéreos da coligação, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os combatentes do EI foram alvejados durante um ataque que lançaram ao campo petrolífero Al-Tanak, em atividade mas também utilizado como posição militar pelas FDS, precisou o OSDH.
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Esse campo petrolífero situa-se alguns quilómetros a norte de Hajin, uma aldeia que constitui, juntamente com as suas imediações, o último reduto dos 'jihadistas' na Síria.
Os novos ataques ocorreram após a morte de 28 'jihadistas' do EI, na segunda e na terça-feira, em bombardeamentos semelhantes, precisou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, citado pela agência de notícias francesa AFP, que tentou obter um comentário de um porta-voz da coligação, até agora sem êxito.
O OSDH, que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, identifica os autores dos 'raids' aéreos a partir do tipo de avião utilizado, do local do ataque, dos planos de voo e das munições utilizadas. Com informações da Lusa.