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Haddad critica suspensão do Minha Casa, Minha Vida

Prefeito de São Paulo critica suspensão do Programa Minha Casa, Minha Vida

Haddad critica suspensão do Minha Casa, Minha Vida
Notícias ao Minuto Brasil

11:53 - 20/09/16 por Folhapress

Política Fernando Haddad

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), criticou nesta terça-feira (20) a suspensão do Minha Casa, Minha Vida e defendeu uma mobilização nacional pela retomada do programa, que foi congelado por Temer e, antes disso, por Dilma.

Ele disse que a prefeitura irá à Brasília em novembro, acompanhada dos movimentos pelo direito de moradia e os líderes comunitários de São Paulo, para fazer a cobrança.

"Por que que não se avança? Dois anos que o Minha Casa, Minha Vida está suspenso. Foi relançado em maio e, depois do impeachment, de novo suspenso" afirmou.

Nos defendemos uma mobilização social nacional pela retomada do Minha Casa, Minha Vida. Sem o programa, que põe dinheiro federal, estadual e municipal, a produção de moradia ficará muito prejudicada. Não há município com recurso suficiente para enfrentar sozinho o deficit habitacional", disse.

A gestão do presidente Michel Temer revogou em maio, ainda na condição de interina, uma portaria editada pelo governo Dilma Rousseff que autorizava a Caixa a contratar a construção de até 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Antes disso, a gestão da própria Dilma tinha congelado o programa.

Ao tratar da questão da moradia, Haddad discordou de afirmação do primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o deputado federal Celso Russomanno (PRB), que acusou a organização da ocupação do Hotel Cambridge, localizado na avenida Nove de Julho, de agir "como capangas".

"Infelizmente, quando a prefeitura desapropria um prédio, parece que avisam antecipadamente ou propositalmente não colocam segurança nesse prédio para que o prédio seja invadido", acusou Russomanno. "E aí, dentro dos prédios, como é o caso do hotel Cambridge alí na Nove de Julho, alguém do movimento tomou conta, cobra de cada um dos moradores mensalidades e o poder público não é presente para fiscalizar. E aquele que não obedece ou paga é colocado para fora, com capangas", concluiu.

"É um erro grave criminalizar o movimento de moradia", rebateu Haddad. "Eu conheço o movimento do Hotel Cambridge, não é correto o que foi afirmado aqui", disse, acrescentando que "quase 99% do movimento de moradia é gente de bem, que está disposto a defender o seu direito consagrado na Constituição".

Russomanno e Haddad participam de colóquio organizado pela Arquidioscese de São Paulo. A senadora licenciada Marta Suplicy (PMDB), compareceu, mas teve que sair mais cedo. Ela participou efetivamente apenas da parte de apresentação dos candidatos e ficou de fora das perguntas.

O tucano João Doria desmarcou sua participação na véspera sem apresentar justificativa. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL), a outra convidada, ficou presa em Brasília em razão da ação na Câmara dos Deputados que tentou votar de surpresa na noite desta segunda-feira (19) projeto que visa abrir uma brecha para anistiar políticos que hoje são alvos da Operação Lava Jato.

Com informações da Folhapress.

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