Responsável por tragédia na Boate Kiss, há 3 anos, pede perdão
Integrantes da banda Gurizada Fandangueira e sócios do estabelecimento respondem por homicídio doloso
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Brasil Depoimento
Começou na tarde desta terça-feira (24) os depoimentos dos réus acusados de homicídio no caso da Boate Kiss, ocorrido há quase três anos.
Um dos ouvidos foi o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, que acendeu o artefato pirotécnico responsável por iniciar o incêndio. Ele disse que a ideia de usar o acessório partiu do gaiteiro do grupo, Danilo Jacques, um dos mortos na tragédia.
“O sogro dele fazia isso, bem antes da tragédia. Umas vezes a gente fazia, outras vezes não fazia. Não era aquela coisa corriqueira”, disse Santos, em declaração reproduzida pelo “G1”.
O músico está respondendo em liberdade por homicídio doloso. Além dele, respondem os sócios da Boate Kiss, Elissandro Spohr (Kiko) e Mauro Hoffmann, e Luciano Bonilha Leão, funcionário da Gurizada Fandangueira.
A tragédia deixou 242 mortos e 630 feridos.