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Lançada campanha para estimular mais mulheres na política

A bancada feminina do Congresso Nacional, formada atualmente por 13 senadoras e 51 deputadas federais (10,77% dos 594 parlamentares nas duas casas), lançou hoje (26), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a campanha "Mais mulheres na política", que pretende garantir, já nas próximas eleições, que 30% das vagas dos legislativos de todo o país sejam ocupadas por mulheres.

Lançada campanha para estimular mais mulheres na política
Notícias ao Minuto Brasil

18:04 - 26/03/15 por Agência Brasil

Política SP

A proposta prevê que essa cota seja aumentada em 5% a cada eleição até que se chegue ao índice de 50%.

De acordo com números levantados pela campanha, o Brasil ocupa hoje a 124ª posição, em ordem decrescente, entre 188 países, quanto à participação feminina no Legislativo. Na Câmara dos Deputados , a participação das mulheres corresponde a 9,94% das 513 cadeiras ocupadas hoje, e no Senado, as mulheres ocupam 16,05% das 81 vagas. Já nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores, isso corresponde a apenas 11% e a 13,3%, respectivamente, apesar de a legislação eleitoral mandar que os partidos políticos destinem pelo menos 30% das vagas para as eleições às mulheres.

“Desejamos mais mulheres na política. Desejamos que as mulheres tenham condição de exercer esse olhar da política, que é muito diferenciado da maioria do Congresso Nacional, onde hoje, quase 90% são homens. Somos 52% da população e desejamos ter essa porcentagem de cadeiras”, disse a senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Há duas propostas de emenda à Constituição no Senado, apresentadas pelas senadoras Marta Suplicy e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). “Na década de 90, a mesma campanha foi desenvolvida e conseguimos aprovar a lei que garantiu a cota de candidaturas. Mas, passados 20 anos, percebemos que o avanço das mulheres e nossa presença no Parlamento ainda são muito pequenas, o que exige mudança radical nas leis”, disse a senadora Vanessa.

Participaram do lançamento também os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) , e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que se candidatou ao governo paulista, nas eleições do ano passado, pelo PMDB.

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