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Sindicato de escolas entra na Justiça para volta das aulas em São Paulo

Na terça-feira, no entanto, Covas anunciou que as aulas em escolas na capital não devem retornar em setembro.

Sindicato de escolas entra na Justiça para volta das aulas em São Paulo
Notícias ao Minuto Brasil

18:45 - 20/08/20 por Folhapress

Brasil EDUCAÇÃO-SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo) entrou com um mandado de segurança contra o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), para o retorno opcional das escolas particulares para atividades educacionais presenciais a partir de 8 de setembro.

A ação foi protocolada nesta quinta-feira (20) e tramita no Tribunal de Justiça. O sindicato argumenta que o Plano São Paulo prevê a possibilidade de retorno de atividades de acolhimento, reforço e recuperação aos seus alunos, com o devido protocolo sanitário e dentro do percentual permitido.

Caso deferida, a ação vale para todas as escolas filiadas ao Sieeesp e sediadas no município de São Paulo.

Quando a possibilidade de retorno opcional em setembro foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB), o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de São Paulo) afirmou que a medida atenderia ao que se defende para a volta às aulas. "De forma gradual e regionalizada, onde o número de casos está menor", disse Benjamin Ribeiro, presidente da entidade, à época.

Nesta terça-feira (18), no entanto, Covas anunciou que as aulas em escolas na capital não devem retornar em setembro. O anúncio foi feito durante entrevista à imprensa, junto à divulgação da primeira fase de inquérito sorológico desenvolvido pela prefeitura para avaliar a parcela da população de crianças que já contraiu o vírus.

Ele afirmou ser "temerário" o retorno às aulas com uma prevalência de 16,1% do coronavírus nas crianças, inclusive por ser mais difícil manter o distanciamento social dentro da sala de aula.

A pesquisa apontou ainda que 25,5% das crianças testadas moram com pessoas com 60 anos ou mais. Do total de crianças analisadas, 64,4% responderam não ter sintomas de Covid-19 frente a 35,6% que relataram sintomas. A taxa de assintomáticos entre as crianças de 4 a 14 anos é cerca de 50% maior do que a reportada para a população geral (42,5%).

Para Covas, a taxa elevada de crianças assintomáticas foi um dos pontos que balizou a decisão de não retomada das aulas no município em setembro.

A prefeitura ainda não se manifestou a respeito do ingresso da ação.

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