Maria da Penha é 'covardemente' usada contra homens, diz desembargadora
Além do assédio sexual, Marilia de Castro Neves ironizou questões como inclusão social" e "direito das minorias"
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Brasil Geral
A desembargadora Marilia de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foi alvo de denúncias após compartilhar notícias falsas sobre a vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na última semana. Agora, outras publicações da magistrada chamam a atenção dos internautas. Em um post publicado no Facebook em 2015, Marilia ironizou ações sobre assédio sexual.
A desembargadora escreveu ainda que não aguenta mais questões como "inclusão social" e "direito das minorias".
"Assédio sexual é o quê? Paquera no trabalho???? Francamente!!!! Será que não temos nada mais importante pelo que lutarmos???? Uma pia de louça para lavarmos???", escreveu Marilia.
Até a tarde desta terça-feira (20), a publicação contava com 95 compartilhamentos.
A magistrada ironizou iniciativas de trabalho nesta área e, sobretudo, a Lei Maria da Penha. "Até onde se sabe, numericamente somos (as mulheres) maioria, o que não impede a politicamente correta Lei Maria da Penha de ser covardemente utilizada contra o homem nas relações conjugais - ou semelhante", declarou.
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