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Hilary Swank diz que ator trans seria mais adequado para papel que lhe rendeu Oscar

"Naquela época, as pessoas trans não andavam pelo mundo dizendo, 'ei, eu sou trans'. Mas vinte e um anos depois, felizmente, eles estão visíveis e podem viver suas vidas sem ninguém os apontar", disse Swank

Hilary Swank diz que ator trans seria mais adequado para papel que lhe rendeu Oscar
Notícias ao Minuto Brasil

16:17 - 04/10/20 por Folhapress

Fama Oscar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em 1999, Hillary Swank, 46, protagonizou o longa "Meninos Não Choram", um filme independente baseado na história real do homem transexual Brandon Teena. Embora o trabalho tenha rendido a ela seu primeiro Oscar de Melhor Atriz, a estrela considera injusto que transexuais não puderam sequer competir pelo papel.


"Naquela época, as pessoas trans não andavam pelo mundo dizendo, 'ei, eu sou trans'. Mas vinte e um anos depois, felizmente, eles estão visíveis e podem viver suas vidas sem ninguém os apontar. Embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer na sua segurança e inclusão", disse Swank em entrevista à Vanity Fair.


"No momento há um grupo de atores trans que obviamente seria muito mais adequado para o papel e que deveria ter tido a oportunidade de fazer um teste para aquele filme", pontuou.


Para a atriz, a indústria cinematográfica vem apresentando mudanças significativas. Um bom exemplo disso são as novas regras publicadas há algumas semanas pela Hollywood Film Academy. Elas determinam que a partir de 2024, os longas indicados ao Oscar de Melhor Filme terão que contar com grupos minoritários na equipe.


"Para criar mudanças e fazer as pessoas contarem histórias que representem o mundo em que vivemos, que é um mundo colorido e cheio de diferentes tipos de pessoas, é necessário estabelecer regras como essa", diz ela, argumentando que em sua carreira quase todos os filmes contavam a história do ponto de vista de um homem branco heterosexual.


"Isso é algo que faz muito mal às pessoas que vivem neste mundo, porque elas não conseguem se ver representadas na tela de forma que se sintam vistas e ouvidas", defendeu Swank. "No final das contas é sobre não tirar privilégios de alguns, mas expandi-los para aqueles que os reivindicam há décadas", concluiu a atriz.


Swank começou a carreira artística aos nove anos ao participar de uma peça teatral. O primeiro longa que protagonizou no cinema foi "Karatê Kid - Uma Nova Aventura". Desde então atuou em filmes de diversos gêneros como "P.S. Eu Te Amo", "A Colheita do Mal" e "Menina de Ouro", pelo qual venceu pela segunda vez o Oscar de Melhor Atriz. O trabalho mais recente da artista é na série "Away", que estreou na Netflix em setembro.

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