Glória Maria abriu o coração em recente entrevista para a revista WOW, na qual posou deslumbrante da última edição de 2016. Na conversa, a jornalista se mostrou saudosa em relação ao passado na cidade do Rio de Janeiro.

"Eu ia pra praia todo dia jogava frescobol de fio dental com Cazuza, fazia topless sem ninguém encher, eu vivia livre e ia trabalhar de bicicleta três horas da manhã. Era tudo livre, sem preconceito, hoje eu acho que encaretou muito", disse.

Perguntada sobre o que mudaria no mundo hoje, ela foi direta: a intolerência. "Aprender a ver o outro como outra pessoa e não como espelho nosso, cada um precisa viver a sua experiência. Eu não posso querer que o outro viva com as minhas referências, a pessoa tem que entender que você é você eu sou eu, o que você gosta OK mas você tem que entender o que eu gosto", falou.

A veterana também se mostrou nostálgica ao dizer do que sente saudade. "De um mundo que não existe mais, de um mundo de liberdade onde todo mundo era livre e podia ser o que era. Não tinha critica, não tinha internet, não tinha rede social. Eu ia pra praia todo dia jogava frescoball de fio dental com Cazuza, fazia topless sem ninguém encher, eu vivia livre e ia trabalhar de bicicleta três horas da manhã. Era tudo livre, sem preconceito, hoje eu acho que encaretou muito eu não consigo viver mais nesse mundo. Ficava na praia eu, Luiza Brunet, Rose de Primo, não tinha aids, o que eu sinto saudade é desse época", desabafa.

Por fim, Glória entregou o que mexe com seu coração. "Eu preciso estar apaixonada. Mas é amor, não é esse amorzinho morno não, eu preciso de derrota, sofrimento, paixão, preciso ser jogada no chão, eu preciso de emoção", finalizou.

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