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Polícia prende 13 envolvidos em fraudes com moeda digital

Esquema de estelionato e lavagem de dinheiro pode lesar 40 mil investidores

Polícia prende 13 envolvidos em fraudes com moeda digital
Notícias ao Minuto Brasil

12:03 - 21/09/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Kriptacoin

Na manhã desta quinta-feira (21), 13 suspeitos de integrarem um esquema de estelionato e lavagem de dinheiro na venda de moeda digital são alvos de prisão preventiva. Com o nome de Kripta Coin, a pirâmide financeira foi descoberta em uma ação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Civil do Distrito Federal. Cerca de 40 mil investidores podem ser lesados pela fraude.

De acordo com informações do Correio Brasiliense, os suspeitos são cabeças ou laranjas da pirâmide. Também vão ser cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na Operação Patrick, com medidas distribuídas no Distrito Federal, Águas Lindas e Goiânia. O juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, também decretou a quebra do sigilo das redes sociais e o bloqueio de bens dos investigados, que incluem carros de luxo e helicóptero.

Entenda a pirâmide - Por meio de "laranjas", pessoas com nomes e documentos falsos, a organização criminosa enganava os compradores das criptomoedas (moedas digitais), com promessas de lucros exorbitantes (de 1% ao dia). O grupo também captava investidores para o suposto "negócio fácil". Com a fraude, os envolvidos teriam acumulado R$ 5 milhões apenas este ano.

Prestes a ruir, esta pirâmide deve causar prejuízos a mais de 40 mil consumidores, que não poderão sacar o valor que investiram no negócio, considerado pela polícia um crime conta a economia popular. Um desses consumidores relatou à investigação que tentou sacar os R$ 176 mil que havia investido na Kriptacoin, mas teve o pedido negado e chegou a ser ameaçado por seguranças da organização.

Os investidores não serão penalizados, já que quem investe recursos não pratica crimes, diferente daqueles que causam prejuízo ao consumidor. A empresa "Kripta Coin Investimentos em Tecnologia Ltda ME” estava em nome de Wendell Pires Alencar e Hélio Xavier Gomes, que seriam também nomes falsos.

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