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MP de SP denuncia homem que atacou mulher em ônibus

Auxiliar de serviços Diego Ferreira de Novais foi denunciado pelo crime de estupro

MP de SP denuncia homem que atacou mulher em ônibus
Notícias ao Minuto Brasil

14:55 - 21/09/17 por Estadao Conteudo

Justiça Promotoria

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 21, o auxiliar de serviços Diego Ferreira de Novais pelo crime de estupro.

No dia 2 de setembro, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, em São Paulo, "Novais aproximou-se da vítima dentro de um ônibus e passou a esfregar o órgão genital em sua perna". "Diante da reação da mulher, que tentou se esquivar, o denunciado segurou-a para continuar praticando o ato criminoso", diz a nota da Promotoria. As informações são do site do Ministério Público de São Paulo.

A denúncia da promotora de Justiça Adriana Ribeiro Soares de Morais aponta que a vítima foi subjugada e, encurralada, constrangida a permitir que Diego Novais "praticasse o repugnante ato libidinoso". O denunciado foi preso em flagrante.

"Diante da situação concreta narrada pela vítima e por uma testemunha presencial, o Ministério Público de São Paulo amoldou os fatos à lei e imputou a Diego o crime de estupro, na medida em que houve constrangimento da vítima mediante violência física empregada para que ele praticasse ato libidinoso", diz a nota do Ministério Público.

Em anexo à denúncia, a Promotoria requereu à Justiça que mantenha a prisão preventiva e solicitou instauração de incidente de insanidade mental para apurar se Diego Novais era inimputável ou não quando dos fatos.

"A imputabilidade é um dos requisitos necessários para a aplicação de pena. Ainda que o ato praticado por Novais seja ilícito e tipificado no Código Penal, a pena só poderá ser imposta se o réu tiver capacidade de entender a ilicitude de sua ação. Se for apurado em perícia médica oficial que o acusado é inimputável ou semiimputável, é cabível, em tese, a aplicação de medida de segurança, consistente em internação em hospital psiquiátrico ou tratamento ambulatorial", informa a nota da Promotoria.

O Ministério Público informou que após o oferecimento da denúncia, o Judiciário analisará se mantém a prisão preventiva, se recebe a denúncia (dando início ao processo) e se determina a instauração do incidente de insanidade mental.

"Caso seja instaurado o incidente, o processo fica suspenso até a elaboração da perícia médica. Em seguida, depois da defesa prévia do acusado, será designada uma audiência de instrução, com depoimento da vítima e testemunhas, interrogatório do réu e posterior debates sobre os fatos", afirma a nota.

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