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Ação na Rocinha tem seis traficantes presos e 16 fuzis apreendidos

Munições, rádios, granadas e cadernos com informações do tráfico são o saldo de menos de 24 horas de operação efetuada com apoio do Exército

Ação na Rocinha tem seis traficantes presos e 16 fuzis apreendidos
Notícias ao Minuto Brasil

12:29 - 23/09/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Apoio

Seis homens presos - dentre eles, "Bob do Caju", chefe de facção que comandou a invasão da Rocinha -, 16 fuzis apreendidos, munições ainda não contabilizadas, rádios transmissores, granadas e cadernos de anotações encontrados na comunidade. Este é o saldo, até o início da tarde deste sábado (23), do cerco montado pelo Exército na maior favela do Rio de Janeiro. A operação nem chegou a completar 24 horas, mas deve permanecer na comunidade por tempo indeterminado, segundo o ministro da Defesa Raul Jungmann.

Cerca de 950 militares participam da ação, que conta também com 3 mil policiais de prontidão. Pelo menos dez fuzis teriam sido apreendidos na madrugada deste sábado na favela do Caju, situada na zona portuária do Rio, conforme anunciou a Delegacia de Roubos e Furtos. Os outros cinco fuzis foram apreendidos pelo Exército na própria Rocinha, enquanto o Bope teria apreendido mais um.

+ Polícia prende traficante que comandou invasão da Rocinha

Segundo informações do Estadão Conteúdo, na região comandada por Bob do Caju, como é conhecido Luis Alberto Santos de Moura, os fuzis encontrados tinham o adesivo de um famoso desenho animado, "O fantástico mundo de Bobby". O traficante é acusado de ter planejado a invasão à Rocinha, no último domingo (17), e as armas apreendidas teriam sido usadas pelos traficantes que participaram da ação.

Depois dos tiroteios retomados na madrugada deste sábado (23), moradores da comunidade ainda tentam retornar para as suas casas, com o comércio em pleno funcionamento e o trânsito mais livre, após um período de fechamento do acesso à Rocinha pela patrulha policial.

+ Invasão da Rocinha foi ordenada por Nem de dentro de presídio

Moradores também revelaram ao jornal O Globo que estão sendo revistados constantemente pelos militares que ocuparam a comunidade, que há uma semana vivencia o clima de guerra entre os narcotraficantes. O estopim desta semana caótica teria sido uma ordem do traficante Nem da Rocinha, que de dentro de um presídio de Segurança Máxima em Rondônia, onde cumpre pena em regime fechado, convocou o bando para retomar os pontos de venda de drogas no local.

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