Corpo da menina Emanuelly é exumado para exames complementares
Pedido foi feito pelo Ministério Público; pais da menina, Débora Rolim da Silva e Phelipe Douglas Alves, estão na penitenciária de Tremembé
© Reprodução / TV TEM
Justiça Investigação
O corpo de Emanuelly Agatha da Silva, que morreu após ser agredida pelo pais em Itapetininga (SP), foi exumado na tarde desta quinta-feira (15), em Itapetininga (SP).
De acordo com informações do G1, o procedimento ocorreu porque o Ministério Público pediu exames e laudos complementares, que serão acrescentados ao processo.
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Um exame preliminar apontou que a criança foi agredida diversas vezes pelos pais durante quase um mês, até morrer no último dia 2. Segundo o documento, a causa da morte da menina foi traumatismo craniano e hemorragia cerebral.
O corpo foi retirado do Cemitério São João Batista sob supervisão de um médico legista e de agentes da perícia técnica da Polícia Civil. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por outro exame necroscópico.
Os pais de Emanuelly, Phelipe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Rolim da Silva, 24, tiveram a prisão decretada no dia seguinte ao crime e permanecem na penitenciária de Tremembé (SP), em celas isoladas. O casal deve ser indiciado por homicídio qualificado e tortura, segundo o promotor de Justiça Carlos Zanini, responsável pelo caso.