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Relator vota pela cassação do mandato de André Vargas

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) votou na madrugada dessa quarta-feira (6) pela cassação do mandato do deputado André Vargas, alegando uma “estreita” relação entre ele e o doleiro Alberto Youssef, acusado de desviar e lavar cerca de R$ 10 bilhões.

Relator vota pela cassação do mandato de André Vargas
Notícias ao Minuto Brasil

09:22 - 06/08/14 por Notícias ao Minuto Brasil

Justiça Associação

O relator do processo que está julgando o envolvimento de André Vargas com o doleiro preso pela Polícia Federal durante a operação Lava-Jato, votou na madrugada dessa quarta-feira pela cassação do seu mandato como deputado, conta o jornal “O Globo”.

Júlio Delgado considera que o deputado Vargas tem uma “estreita” relação com Alberto Youssef e que terá até intermediado interesses do laboratório Labogen, empresa fictícia criada pelo doleiro. “Vargas insere-se no contexto de uma imensa rede criminosa de lavagem de dinheiro e na evasão de divisas como o agente responsável por abrir as portas da Administração Pública Direta e Indireta” para que, disse o relator Júlio Delgado, a empresa conseguisse voltar a entrar no mercado bioquímico.

Para a cassação do mandato de André Vargas, só faltava o voto do relator que, entretanto, foi lido mas foi feito pedido de revisão, adiando a votação final. Em um trecho do relatório da audiência, o deputado André Vargas é acusado de abuso de prerrogativas parlamentares. Leia aqui o trecho:

“No plano do decoro, mostra-se de todo reprovável a participação do representado (Vargas) em condutas tais como a intermediação dos interesses da Labogen junto a órgãos da Administração Pública e o recebimento de vantagem indevida, consubstanciada na alocação de aeronave para a realização de viagem particular, integrando a censurabilidade do comportamento o senso geral de moralidade e de indispensável correção do parlamentar, tanto na sua atuação política, quanto nas suas relações privadas, exigida pela opinião pública com ainda mais veemência nos tempos atuais (…)”

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