A alimentação pré e pós treino é uma eterna dúvida de quem pratica atividades físicas. Existem 1001 teorias sobre o assunto, por isso é comum a incerteza sobre o que deve ser ingerido nessas horas.

Embora a escolha dos alimentos dependa das necessidades e dos objetivos de cada um, existem dicas que podem e dever ser levadas em conta por todas as pessoas que já se renderam à moda da corrida – seja de forma mais ou menos intensa.

À revista Health, o nutricionista esportivo Vishal Patel diz que não é necessariamente obrigatório comer quando se vai percorrer uma distância inferior a cinco quilômetros, uma vez que o esforço físico não é intenso a ponto de precisar de um reforço.

Contudo, quando a corrida implica uma distância maior do que cinco quilômetros e a um ritmo mais acelerado, o mais indicado é comer cerca de 50 a 60 gramas de carboidratos complexos, uma vez que são os que melhor conseguem equilibrar os níveis de glicose no sangue. De acordo com o especialista, deve-se comer entre 1h30 a 2h antes da corrida, de modo a que a digestão possa ser feita.

E durante a corrida? Tudo depende da distância. Diz o especialista que ingerir água é o suficiente quando se trata de um percurso inferior a uma hora. Já quando a corrida implica um gasto de tempo maior do que 60 minutos, o recomendado é optar por uma bebida energética, preferencialmente uma que contenha sódio e potássio.

Para corridas de mais de 90 minutos, é preciso ingerir carboidratos (mais ou menos 20 gramas a cada 30 minutos de corrida), nas bebidas energéticas e no consumo de água. Tudo com peso e medida para evitar que o estômago fique muito cheio.

Depois da corrida, além do descanso (fundamental) é importante optar por alimentos saudáveis, nutritivos e saciantes. Fazer uma refeição equilibrada é essencial, embora o corredor deva dar uma especial atenção aos carboidratos, uma vez que eles vão repor os níveis de glicose no sangue.

Os shakes de frutas e vegetais com proteína em pó são sempre uma boa opção, especialmente quando a corrida é feita fora da hora das refeições principais.

Contudo, é importante voltar a salientar que as quantidades variam de pessoa para pessoa e que o melhor é mesmo optar pelos conselhos de um especialista, pois só assim se conseguirá assegurar todas as necessidades do organismo.

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