Dior e Gucci vão banir modelos 'supermagras' de seus desfiles
Decisão foi tomada pela LVMH e Kering que controlam as marcas
© REUTERS/Benoit Tessier
Lifestyle Moda
Os grupos de moda franceses LVMH e Kering anunciaram nesta quarta-feira (6) que não vão mais contratar modelos excessivamente abaixo do peso para representar suas grifes pelas passarelas ao redor do mundo.
A decisão foi tomada em resposta a críticas de que a indústria fashion encoraja distúrbios alimentares. Os dois grupos, cujas marcas incluem Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy, Yves Saint Laurent, Gucci e Sephora, afirmaram ter assinado um estatuto pelo "bem-estar das modelos".
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De acordo com o documento, todas as modelos contratadas terão que vestir acima do tamanho 32 na França, o equivalente ao 34 no Brasil. Além disso, as modelos com menos de 16 anos de idade não serão mais usadas para promover roupas de adultos. Em 2015, a França aporvou uma legislação proibindo que modelos extremamente magras trabalhem no ramo da moda no país. Caso as agências ignorem a lei, as empresas são multadas em até 75 mil euros. Por sua vez, as modelos terão que apresentar um atestado médico para garantir que estão aptas a trabalhar.
O estatuto também foi motivado logo após dois casos ganharem repercussão nacional. Em um deles, a modelo Ulrikke Hoyer afirmou ter sido cortada do desfile da Louis Vuitton no Japão por não ser magra o suficiente. Já em 2010, Isabelle Caro, uma ex-modelo francesa anoréxica de 28 anos, morreu após posar para uma campanha de fotos de conscientização sobre a doença.
O novo estatuto entrará em vigor antes da Fashion Week de Paris, que acontece neste mês de setembro. Com informações da ANSA.