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Itália deve aliviar confinamento com "grande cautela" e muitos testes

A Itália, o segundo país do mundo mais atingido pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, renovou o confinamento geral da população até 03 de maio.

Itália deve aliviar confinamento com "grande cautela" e muitos testes
Notícias ao Minuto Brasil

14:15 - 17/04/20 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Covid-19

A Itália deverá iniciar o alívio do confinamento geral "com grande cautela" e com a realização contínua de testes para detectar qualquer sinal de aumento dos contágios pelo novo coronavírus, defendeu hoje o Instituto Superior de Saúde italiano. "A fase de reabertura deve realizar-se com grande cautela, controlando a todo o momento os novos contágios. Vamos ter de reorganizar a nossa vida, os nossos hábitos nos transportes, no trabalho e nas atividades diárias", disse o presidente do instituto, Silvio Brusaferro, em coletiva de imprensa.

"Vai ser necessário identificar os fatores de risco nos locais de trabalho e utilizar ferramentas como o distanciamento social" ou mesmo "barreiras físicas" que impeçam o contato próximo entre pessoas, opinou.

A Itália, o segundo país do mundo mais atingido pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, renovou o confinamento geral da população até 03 de maio.

Silvio Brusaferro defendeu que, ao iniciar o alívio das restrições, as autoridades testem sistematicamente a população, como forma de "permitir viver com o vírus" e manter o nível de contágios "abaixo de 1", ou seja, em que cada pessoa infectada contagia no máximo uma outra pessoa.

A Itália registra 168.941 casos de infecção e 22.170 mortes associadas à covid-19, segundo números oficiais de quinta-feira.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística da Itália, entre 01 de março e 04 de abril deste ano registrou-se um aumento de 20% das mortes em relação à média, no mesmo período, registrada entre 2015 e 2019.

Dados divulgados também hoje pelo Instituto Superior de Saúde indicam que quase 17.000 profissionais de saúde foram infectados desde o início do surto no país, em fevereiro, o que representa 10% do total de infecções.

Segundo um balanço da Federação Nacional das Ordens de Médicos italiana, 125 médicos morreram na sequência de infecção pelo vírus.

Surgido em dezembro na China, o novo coronavírus já infectou mais de 2,1 milhões de pessoas em todo o mundo, 145 mil das quais morreram.

A Europa é a região do mundo mais atingida, com mais de um milhão de casos e quase 100 mil mortos.

Os países europeus mais afetados são Itália (22.170 mortos em 168.941 casos), Espanha (19.478 mortos em 188.068 casos), França (17.920 mortos em 165.027 casos), Reino Unido (13.729 mortos, 103.093 casos) e Bélgica (5.163 mortos, 36.138 casos).

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