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Poroshenko autoriza sanções contra Moscou

O Ministério da Economia ucraniano propôs introduzir tarifas a partir de 2 de janeiro e proibir a importação de produtos russos a partir de 10 de janeiro

Poroshenko autoriza sanções contra Moscou
Notícias ao Minuto Brasil

18:16 - 29/12/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Ucrânia

O Presidente da Ucrânia autorizou hoje a adoção de sanções econômicas contra a Rússia a partir de 2 de janeiro, em resposta ao embargo russo sobre os produtos alimentares ucranianos e à suspensão do acordo de livre comércio.

A lei hoje promulgada por Petro Poroshenko, que tinha sido aprovada na semana passada pela Rada Suprema (parlamento ucraniano), permite ao governo de Kiev "tomar medidas adequadas de caráter econômico contra o Estado agressor", informou a Presidência ucraniana.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, assegurou entretanto que Kiev vai tomar medidas que serão comparáveis às decisões russas, ou seja, embargo dos produtos alimentares, suspensão das operações financeiras e introdução de tarifas.

Carne, peixe, laticínios, café, chá, alimentos para bebês, massas, cerveja, vodka, ração para cães e tabaco são alguns dos produtos que constam na lista de embargo.

Em meados de dezembro, o Presidente russo, Vladimir Putin, decretou a suspensão do contrato de livre comércio com a Ucrânia a partir de 1 de janeiro, data da entrada em vigor do acordo de aproximação comercial entre Kiev e a União Europeia. A decisão foi tomada devido a "circunstâncias que prejudicam os interesses e a segurança econômica da Federação da Rússia", referiu então o decreto presidencial.

O documento suspendeu a aplicação à Ucrânia do tratado assinado a 18 de outubro de 2011 e que criava um regime comercial especial entre os membros da Comunidade dos Estados Independentes (ex-URSS exceto países bálticos e Geórgia). A Rússia também decidiu impor um embargo aos produtos alimentares ucranianos.

Moscou, que divulgou estas medidas depois de a Ucrânia ter anunciado que iria impor um bloqueio comercial à península da Crimeia (anexada pela Rússia em março de 2014), também decidiu denunciar diante dos tribunais internacionais que Kiev não tinha pagado uma dívida superior a três milhões de dólares (cerca de R$12 milhões) por um crédito atribuído em 2013.

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