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Vítimas de abusos na Alemanha falam sobre o que aconteceu

Depoimentos emocionantes sobre uma noite de violência nunca vista antes na região

Vítimas de abusos na Alemanha
 falam sobre o que aconteceu
Notícias ao Minuto Brasil

22:05 - 08/01/16 por Notícias Ao Minuto

Mundo Colônia

Jornalista do jornal Telegraph levantou algumas opiniões na cidade alemã de Colônia onde, na noite de Ano Novo, teve lugar uma série de agressões e assédio sexual em massa perpetrado por um grupo de cerca de mil homens, que gerou mais de 120 queixas por parte de mulheres.

“Estou zangada com o que aconteceu às mulheres de Colônia mas também estou muito zangada com a conspiração silenciosa que se seguiu”, afirmou Isle, de 32 anos, uma mulher alemã que esteve presente na noite de Ano Novo na zona onde ocorreu um assédio sexual em massa.

Ainda que não tenha sofrido qualquer agressão, Isle diz que dificilmente vai esquecer o que aconteceu. “Aconteceu aqui algo terrível, mas é como se não tivesse acontecido. Eu estava aqui no meio do caos e do terror e vi que a polícia não fez nada. E agora esperam que não digamos nada? Só porque os agressores são migrantes?”, questiona a testemunha, em declarações a uma jornalista do Telegraph.

“Foi aterrorizante, fui separada do meu namorado enquanto tentavam tirar minha roupa. Pensei que fosse ser estuprada ali, em público”, indicou uma outra mulher de 26 anos, que não quis ser identificada.

“Gritei por ajuda mas para onde quer que olhasse, estava acontecendo a mesma coisa: ataques e roubos. Mas só a mulheres. Fomos alvos porque somos mulheres”, acrescentou a vítima.

A jornalista refere que falou ainda com um pai que lhe contou como, naquela noite, viu a sua companheira e a sua filha de 15 anos serem arrastadas pela multidão que lhes colocava as mãos dentro da roupa, ao mesmo tempo que tentava segurar o seu filho ainda bebê no colo.

Recorde-se que nesta sexta-feira o chefe da polícia de Colônia, Wolfgang Albers, foi removido do cargo na sequência do incidente. Até ao momento, foram detidos 31 suspeitos, sendo que 18 são migrantes à procura de asilo, de acordo com o confirmado pelo Ministério do Interior alemão.

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