É "impossível" integrar muçulmanos na Europa, diz Milos Zeman
"Tal como Stalin se juntou aos aliados, na Segunda Guerra Mundial, nós devemos nos unir a Assad", preconizou
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Mundo República Tcheca
O Presidente da República Checa, Milos Zeman, conhecido pelas suas posições críticas face aos refugiados do Oriente Médio, disse que integrar os muçulmanos na Europa é "virtualmente impossível".
Numa entrevista concedida a um canal de televisão local, o Presidente tcheco assinalou que a cultura de que os refugiados são portadores "não pode ser transferida para a Europa".
Para deter a onda migratória, que afeta sobretudo a Alemanha, Suécia e Áustria, é necessário derrotar o grupo 'jihadista' Estado Islâmico, afirmou Zeman, acrescenta o diário Mlda Fronta Dnes.
O Ocidente deve unir as suas forças com o presidente sírio, Bachar al Asad, contra o inimigo comum para alcançar esse objetivo, defende o chefe de Estado checo.
"Tal como Stalin se juntou aos aliados, na Segunda Guerra Mundial, nós devemos unir-nos a Assad", preconizou.
Nos últimos meses, o presidente tcheco causou várias polémicas com seus comentários manifestamente anti-islâmicos, sobretudo quando declarou que o Islã é uma religião de assassinos.
A República Tcheca é, juntamente com a Eslováquia, Polónia e Hungria, um dos quatro países da comunidade mais críticos à política migratória da União Europeia (UE), marcada pela Alemanha.
À República Tcheca, chegaram apenas dezenas de refugiados muçulmanos desde que começou a onda migratória do inverno enquanto às vizinhas Alemanha e Áustria têm chegado centenas de milhares de pessoas.