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Candidato à Presidência da França, Fillon é indiciado

Crimes se referem à prática de "empregos fantasmas"

Candidato à Presidência da França, Fillon é indiciado
Notícias ao Minuto Brasil

12:34 - 14/03/17 por Ansa

Mundo Justiça

O candidato conservador à Presidência da França, François Fillon, foi indiciado formalmente nesta terça-feira (14) por vários crimes relacionados ao escândalo de empregos fictícios. Segundo a imprensa francesa, Fillon responderá por apropriação indevida de fundos públicos pelos casos de empregos fantasmas de sua esposa, Penelope, e de seus dois filhos. O inquérito contra Fillon citava crimes como "mau uso de recursos públicos", "abuso de bens sociais", "cumplicidade e ocultação desses delitos", "tráfico de influência" e "violação de obrigações em matéria de transparência na vida pública". Membro do partido conservador "Os Republicanos", Fillon é suspeito de ter empregado a esposa em um cargo fictício de assessora parlamentar, quanto em seu gabinete de deputado quanto no de seu suplente.   

Penelope teria recebido ao menos 800 mil euros como funcionária da Assembleia Nacional. Os dois filhos do casal também estavam na folha de pagamento da casa, ganhando até 57 mil euros cada um. A contratação de familiares para cargos públicos é legalizada na França, mas a suspeita é de que os parentes de Fillon não exercessem o trabalho. O escândalo impactou a campanha de Fillon à Presidência da França e forçou o candidato a admitir que tinha errado, mas sem assumir a culpa de prática ilícita. Ele também não desistiu oficialmente da corrida eleitoral. Fillon aparece nas pesquisas de intenção de voto como segundo ou terceiro colocado, brigando com o socialista Emmanuel Macron para encostar na líder da extrema-direira, Marine Le Pen, da Frente Nacional (FN).   

Defesa - Segundo o advogado de Fillon, Antony Levy, o candidato deveria ser ouvido amanhã pela Justiça, mas prestou depoimento hoje. A audição foi antecipada para "ocorrer em um clima de mais seriedade", disse a defesa, ressaltando que Fillon, porém, não foi indiciado por tráfico de influência. (ANSA)

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