O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez nova crítica ao jornal New York Times após a publicação de um artigo, o qual declara que o assessor jurídico da Casa Branca, Don McGahn, colaborou intensamente com o promotor especial Robert Mueller, responsável pelas investigações no caso "Russiagate".

"O fracassado New York Times escreveu uma reportagem que fez parecer que o consultor jurídico da Casa Branca deu as costas ao presidente, enquanto o contrário aconteceu, e os dois falsos repórteres sabiam disso. A notícia falsa se tornou o inimigo do povo, o que é tão triste para os Estados Unidos", escreveu Trump no Twitter.

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Neste sábado (18), o magnata disse que autorizou McGahn e outros funcionários a "cooperar plenamente" com a investigação sobre o suposto conluio entre sua campanha e a Rússia.

"Além disso, entregamos prontamente mais de um milhão de páginas de documentos. Mais transparente na história. Sem conluio, sem obstrução. Caça às bruxas!", publicou o chefe de Estado.

De acordo com o texto do jornal norte-americano, o assessor jurídico da Casa Branca teria participado de pelo menos três entrevistas com investigadores, totalizando 30 horas, além de ter fornecido "relatos detalhados" sobre alguns acontecimentos relacionados a uma possível obstrução à justiça.

Em seu depoimento, McGahn teria revelado tentativas do Trump de demitir o conselho especial, além de comentários do republicano durante a demissão do diretor do FBI, James Comey.

"Alguns membros da mídia estão muito zangados com a história falsa no New York Times. Eles realmente ligaram para reclamar e pedir desculpas - um grande passo em frente. Desde o dia em que anunciei, o Times tem sido de notícia falsa, e com o seu novo membro do Conselho nojento, só vai piorar", acrescentou Trump no Twitter. (ANSA)

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