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Apagão volta a atingir Caracas e outras regiões da Venezuela

Região metropolitana de Caracas e o estado de Miranda (vizinho da capital) são os mais afetados pela falta de luz

Apagão volta a atingir Caracas e outras regiões da Venezuela
Notícias ao Minuto Brasil

16:23 - 25/03/19 por Folhapress

Mundo falta luz

Diversas regiões da Venezuela, incluindo a capital Caracas, ficaram sem energia nesta segunda-feira (25), no segundo apagão a atingir o país em menos de 20 dias.

Segundo relatos de moradores nas redes sociais e informações da imprensa local, a região metropolitana de Caracas e o estado de Miranda (vizinho da capital) são os mais afetados pela falta de luz.

O apagão, que começou às 13h20 locais (14h20 no horário de Brasília), fez o metrô da capital ser fechado e os semáforos serem desligados. Os serviços de telefonia e de internet também não funcionam em Caracas.

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A falta de luz também atinge a região do palácio de Miraflores, onde fica o ditador Nicolás Maduro, assim como a sede de diversos ministérios.

O prédio onde funciona a Assembleia Nacional, de maioria opositora, também está sem energia.

Testemunhas também afirmaram que a falta luz atinge as cidades de Barquisimeto e Barinas, ambas no oeste do país.

Em Maracaibo, segunda maior cidade venezuelana e capital do estado petrolífero de Zulia, moradores afirmaram que a energia está intermitente.

Já em Valencia, terceira maior cidade do país (que fica 120 km a oeste de Caracas) e em Puerto Ordaz, no sul, moradores afirmam que o fornecimento de energia segue normalmente.

Nem o governo venezuelano e nem a estatal de Corpoelec se manifestaram ainda sobre o assunto.

Os apagões têm se tornado cada vez mais frequentes no país devido à crise. O maior deles aconteceu entre 7 e 14 de março, quando grande parte da Venezuela ficou sem energia, incluindo Caracas.

Maduro acusou na ocasião os Estados Unidos de terem realizado ciberataques contra a infraestrutura elétrica do país, causando o apagão. O ditador afirmou ainda que a oposição teria sido cúmplice na ação, mas não apresentou provas.

Os opositores negam envolvimento no caso e dizem que a falta de investimentos do regime na infraestrutura é a maior causa dos apagões. Com informações da Folhapress.

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