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Na era virtual, eleição no Rio tem suspeita de uso de robôs e boatos

Os robôs são programas com a função de automatizar a coleta e a produção de mensagens

Na era virtual, eleição no Rio tem
 suspeita de uso de robôs e boatos
Notícias ao Minuto Brasil

06:42 - 18/10/16 por Notícias Ao Minuto

Política Política no Brasil

A guerra virtual tomou conta do segundo turno da eleição no Rio de janeiro, com ambos candidatos buscando preservar a própria imagem e não perder votos até o dia da votação.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, o candidato do PSOL à Prefeitura do Rio, Marcelo Freixo, pediu ao adversário, Marcello Crivella, durante o primeiro debate televisionado no segundo turno, que ele desmentisse as "mentiras" propagandeadas por aliados do senador.

No espaço virtual, os candidatos têm se esforçado para desmentir boatos, muitas vezes disseminados nas redes sociais por robôs.

O Coordenador do Laboratório de Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo, o professor de comunicação Fábio Malini afirma que 3.500 robôs fazem ataques ininterruptos a Freixo no Twitter. A campanha de Crivella nega qualquer relação com o caso.

Segundo Malini, os robôs são programas com a função de automatizar a coleta e a produção de mensagens. Com o tempo, passaram a ser usados nas campanhas políticas, por exemplo, para postar mensagens de forma coordenada, influenciando os assuntos mais comentados. Um dos objetivos desses robôs é atingir os "trending topics" do Twitter.

Já na página oficial de Crivella, há uma seção denominada "Boatos", onde classifica as polêmicas como verdades ou mentiras. Um dos rumores falsos é de que, caso eleito, cobraria entradas para o parque Madureira.

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