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Cientistas pesquisam origem da monocelha, cabelo branco e barba

A pesquisa foi feita com material genético de mais de 6 mil latino-americanos

Cientistas pesquisam origem da monocelha, cabelo branco e barba
Notícias ao Minuto Brasil

19:31 - 07/05/16 por Notícias Ao Minuto

Tech Genética

Um grupo de cientistas internacionais encontrou no pistas de como o DNA das pessoas influencia a incidência de cabelos brancos, da barba e até da famosa monocelha. A pesquisa foi feita com material genético de mais de 6 mil latino-americanos, informa a Folha de São Paulo.

Por enquanto, os dados colhidos vão ajudar biólogos a entender a relação da herança genética e características humanas. No longo prazo, os dados talvez inspirem tratamentos estéticos de alta tecnologia ou ajudem os criminologistas a criar "retratos falados genéticos".

"É preciso deixar claro que a gente não pode ser determinista, nenhuma dessas mutações vai corresponder de forma exata a uma característica em 100% dos casos", diz Tábita Hünemeier, professora do Instituto de Biociências da USP e coautora do estudo, que saiu recentemente no periódico especializado "Nature Communications". "Há muito interesse forense [de peritos criminais] em fazer retratos moleculares, mas ainda é um desafio bastante complicado."

A pesquisa, coordenada pelo colombiano Andrés Ruiz-Linares, pesquisador do University College de Londres, estudou o DNA de homens e mulheres (a maioria na casa dos 20 anos) do México, do Peru, do Chile, da Colômbia e do Brasil (oriundos do Rio Grande do Sul, Bahia e Rondônia).

Eram respondidos questionários, para colher informações familiares, e tiradas fotos, já que a amostra de sangue não era suficiente. Isso que permitiu, em primeiro lugar, ter uma ideia geral sobre cores e tipos de cabelo, barba e sobrancelhas dos participantes.

Em seguida, era necesário verificar se havia associações estatísticas entre as características visíveis e um conjunto de variantes de DNA conhecidas como SNPs, que correspondem à troca de uma única "letra" química do genoma (o DNA tem 3 bilhões de pares dessas letras). No total, a equipe estudou quase 700 mil SNPs.

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