Ficou desempregado? Confira 7 dicas para reorganizar as finanças
Saiba como agir e como estar preparado se você ficar desempregado
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Economia Orçamento
No Brasil, o desemprego atingiu mais uma vez o maior patamar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, iniciada em 2012, ficando em 9,5%.
Uma pesquisa divulgada nos últimos dias indica que, por hora, 282 pessoas ficam desempregadas no país. Além disso, as estimativas para o fim do ano são ainda mais desanimadoras: a taxa deve subir para 12 milhões.
A reportagem do iG conversou com dois especialistas para esclarecer como agir e se organizar em caso de desemprego. Myriam Lund, professora dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas e Reinaldo Domingos, educador financeiro listaram sete dicas:
1. Organize-se: O ideal é fazer uma planilha detalhada de receitas e despesas (some, inclusive, dívidas e parcelamentos, se os tiver).
2. Faça uma reserva financeira: O segundo passo é fazer uma reserva financeira, guardar dinheiro para os próximos seis ou 12 meses.
3. Tente liquidar as dívidas: Quem está desempregado só deve se preocupar em liquidar as dívidas depois de fazer a reserva. Mas isso não significa que ele não tenha que negociar os débitos com o credor antes de liquidá-los. O especilista explica que durante a negociação, é bom buscar diminuir os juros e esticar os débitos, e evitar fazer acordos que não poderão ser honrarados, afinal o desempregado não terá receita recorrente.
4. Desista do cheque especial e dos cartões: Quem está desempregado deve abandonar o cartão de crédito, os cartões de lojas e o cheque especial. Caso não seja possível pagar esse valores mais tarde, a pessoa pode tomar um caminho sem volta porque os juros são exorbitantes. Por isso, os especialistas recomendam usar apenas dinheiro em espécie.
5. Altere o seu padrão de vida: O próximo passo é refletir sobre o que é prioridade e fazer uma faxina financeira. Atenção com as despesas de TV a cabo e smartphones, ida a restaurantes e baladas. É hora de priorizar o que realmente é fundamental e envolver a família no projeto de reestruturação.
6. Aceite trabalhos temporários: Caso seja muito difícil conseguir uma recolocação na sua área de atuação, o desempregado pode procurar fontes de renda fora dela, especialmente se estiver endividado. O especialista explica que empregos alternativos podem ser oportunidades de mudança.
7. Invista em você: Caso você não tenha grandes dívidas, é recomendável aplicar parte da reserva financeira em capacitação profissional, ou seja, aproveitar esse período para fazer um curso de profissionalização ou especialização e ampliar o networking. Quem está desempregado, deve inclusive se posicionar como alguém que está a espera de oportunidades no mercado.
A publicação destaca que essas dicas podem ser úteis mesmo para quem não está desempregado.