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Milhares vão às ruas em Londres e Madri contra intervenção na Síria

O presidente francês, François Hollande, tem estado em intensos contatos diplomáticos para tentar assegurar uma coligação internacional contra o Estado Islâmico

Milhares vão às ruas em Londres e Madri contra intervenção na Síria
Notícias ao Minuto Brasil

16:48 - 28/11/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Manifestação

Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Londres e Madri contra a participação da Espanha e do Reino Unido no conflito sírio, no seguimento dos atentados de Paris que mataram 130 pessoas e feriram 350.

Cerca de 5 mil pessoas em Madrid e mais 4 mil em Londres, segundo as organizações dos protestos, juntaram-se para defender que estes países não devem envolver-se militarmente na ofensiva contra o Estado Islâmico, que a França está organizando.

No Reino Unido, o Parlamento deve votar sobre este tema na próxima semana, após pedido do primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"Este é um conflito que não pode e não vai ser resolvido através de bombardeios", disse o líder da Coligação 'Stop The War', que substituiu no cargo o agora líder dos trabalhistas britânicos, o maior partido da oposição, Jeremy Corbyn.

Cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores, protestaram hoje em Madrid, com cartazes a dizer 'Não à Guerra', criticando a possibilidade de uma ação militar na Síria contra o Estado Islâmico.

A manifestação surge no seguimento de uma petição da plataforma de cidadãos 'Não em Nosso Nome', lançada essencialmente por artistas, que já recolheu 34 mil assinaturas na internet, incluindo os presidentes das câmaras de Barcelona e Madri.

O presidente francês, François Hollande, tem estado em intensos contatos diplomáticos para tentar assegurar uma coligação internacional contra este grupo extremista, mas do lado espanhol não existe ainda uma resposta definitiva.

"As decisões, como em qualquer coisa na vida, têm de ser pensadas", disse Mariano Rajoy, que vai a eleições no dia 20 de dezembro, acrescentando que está em conversações com os aliados e espera "que um plano seja aprovado".

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