Yalorixás discutem criação do Museu da Escravidão e da Liberdade
Mães Stella de Oxóssi, Carmen do Gantois e Lúcia da Gomeia integram projeto junto com Fundação Pierre Verger
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Brasil Bahia
Um museu para despertar o incômodo de não esquecermos da escravidão está sendo pensando na Bahia pela Fundação Pierre Verger. O projeto, chamado de Museu da Escravidão e da Liberdade, envolve três das mais importantes Yalorixás da Bahia: Mãe Stella de Oxóssi (Ilê Axé Opô Afonjá), Mãe Carmen (Gantois) e Mãe Lúcia (Terreiro São Jorge Filho da Gomeia).
As três líderes de candomblé confirmaram, segundo a coluna Gente Boa, do jornal O Globo, que participarão das discussões sobre o museu, capitaneado pela secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira. Ela foi uma das representantes do país no Comitê da Unesco que conferiu o título de Patrimônio Mundial ao Cais do Valongo.
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