Família de menina sugada por ralo de piscina envia apelo ao Senado
Mãe e tio de Rachel Novaes pediram ao presidente do Senado que retome votação de lei
© Arquivo pessoal
Brasil São Paulo
Duas semanas após a morte de Rachel Rodrigues Novaes, de 7 anos, sugada por um ralo de piscina de um hotel em Balneário Camboriú (SC), a família enviou uma carta ao Senado Federal. No documento, a mãe, Cyntia Leite Rodrigues, de 29 anos, e o irmão dela, Clayton Cesar Leite Rodrigues, de 48 anos, que moram em São Paulo, pedem ao presidente do Senado, Eunício Lopes de Oliveira, que retome a votação do projeto de Lei 71/14, parado desde março passado.
O projeto determina medidas de segurança que devem ser seguidas pelos estabelecimentos. O texto, que foi submetido como anteprojeto ao Senado em 2007, também prevê penalidades para locais com piscina que não se responsabilizarem pela integridade física dos usuários.
"Ele é quase perfeito, a única coisa que falta é definir de quem é a responsabilidade pela fiscalização. Na minha opinião, deveria ser da prefeitura e dos bombeiros, que são os órgãos que emitem os alvarás", opina o técnico em transações imobiliárias que era tio de Rachel.
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Dias após o acidente, a mãe da menina concedeu entrevista ao G1 na qual lamentou a falta de um equipamento de segurança no local do afogamento. "Era preciso ter segurança. Durante essa semana, eu pesquisei e descobri que há sistema [antissucção] por até R$ 20, e lá não tinha. Eu não sabia", afirmou.