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Obras de escavação da Linha 4 do metrô recomeçam

Após cinco meses de inatividade, o 'tatuzão', equipamento utilizado para perfurar o solo, foi religado hoje (16), depois de cinco meses inativo, para dar procedimento às obras de escavação da Linha 4 do metrô na Rua Barão da Torre, em Ipanema. O equipamento parou de ser utilizado após o afundamento na altura do número 138, no dia 11 de maio. O consórcio Linha 4 do Metrô Rio da galeria terminou, na semana passada, a obra de reforço do concreto da galeria subterrânea para poder dar continuidade ao

Obras de escavação da Linha 4 do metrô recomeçam
Notícias ao Minuto Brasil

06:10 - 17/10/14 por Agência Brasil

Brasil Ipanema

Depois de a calçada da Rua Barão da Torre ceder, a Defesa Civil determinou a paralisação das obras da Linha 4 em Ipanema. O órgão informou que não foram apresentadas alterações desde a paralisação do equipamento e os imóveis permanecem estáveis. A Defesa Civil vem acompanhando permanentemente as leituras das edificações que estão sendo monitoradas pela concessionária responsável pelas obras na região para verificar possíveis danos.

Os moradores da Rua Barão da Torre foram informados pela concessionária, por meio de comunicado, que, devido à utilização de equipamentos pesados no canteiro de obras, a circulação de pedestres na via entre os números 133 e 145 ficará restrita a moradores por aproximadamente 15 dias, a partir de hoje. Uma equipe de apoio ficará no local 24 horas para orientar os pedestres.

A engenheira agrônoma Adriana Vieira de Moraes, moradora do prédio 137, um dos mais prejudicados pelo afundamento ocorrido em maio, explicou os danos causados pela obra. “A frente do nosso prédio foi destruída, o canteiro das plantas está desnivelado e as paredes da portaria e de alguns apartamentos estão com várias rachaduras. A concessionária do metrô fez pequenos reparos, mas queremos a reconstrução da fachada”, disse.

Adriana, que é subsíndica do prédio, disse que os moradores estão muito preocupados com a volta do funcionamento do 'tatuzão'. "Fomos prejudicados física e emocionalmente. Depois de todos esses problemas, não conseguimos acreditar que não há nenhum risco e que nada de mal vai acontecer daqui pra frente", concluiu.

A Agência Brasil entrou em contato com a concessionária para saber sobre as medidas de segurança tomadas para evitar novos problemas e sobre o auxílio prestado aos moradores mas, até o fechamento desta matéria, não houve resposta.


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